quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Repartição de renda - parte 1


“(...)repartição do produto social entre as diferentes classes que compõem a sociedade.”P.26
Conceito
 
Escola Marginalista
Cada rendimento corresponde a um fator de produção
Salário = fator trabalho
Lucro = fator empresa
Juro = capital
Renda de terra = recursos naturais
Lei dos rendimentos decrescentes: a união dos fatores, combinada com as inovações tecnológicas, acarreta um processo em que se aumentando um dos fatores de produção e mantendo os demais em constância, os rendimentos obtidos desse fator tendem a decrescer (diminuir).
“Esta é a essência da lei dos rendimentos decrescentes. Ora, todo o raciocínio marginalista se baseia num comportamento  racional do empreendedor do capitalista, esse fulano que faz jus ao lucro, o capitalista na realidade.” P. 29
Produtividade marginal = lucro
Assim nessa teoria, o salário do trabalhador  e as oportunidades de trabalho, estão  relacionadas ao números de empregos gerados de acordo com a produtividade da empresa e o seu lucro, bem como, com o nível salarial das categorias. Além do nível de empregos, ou seja, a qualificação ou necessidade daquele profissional no mercado. Sem esquecer, que este salário pago aos trabalhadores não pode ultrapassar o lucro (produtividade marginal) da empresa.
 “A quantidade de terra que será empregada será o ponto de encontro entre a renda mínima desejada pelo proprietário da terra e sua produtividade marginal. E ainda se pode fazer o mesmo raciocínio em relação ao capital, ou seja, os capitalistas só empregarão os recursos na medida em que os juros que poderão obter remunerem a abstenção do consumo, para que poupem, e o risco que correm em emprestar o seu capital ao empresário.” P. 30
“A oferta dos fatores supõe um custo que é sempre medido subjetivamente. O custo do trabalho não corresponde, na teoria marginalista, ao nível normal de consumo da família do trabalhador. Ele corresponde a uma estimativa subjetiva do sacrifício do trabalho. Considera-se que o trabalhador, quando não está empregado, está sempre voluntariamente desempregado, ou seja, ele não se sujeita a trabalhar por menos de um certo nível de salário.” P.31
Da mesma maneira o capitalista, quando não prever um ganho superior a sua produtividade marginal, prefere não investir seu capital.
Sendo assim, de acordo com essa teoria qualquer intervenção do Governo ou dos sindicatos ou dos movimentos sociais , no mercado leva ao desemprego ou falta de empregos, pois o rendimento do trabalhador não pode ser maior que a produtividade marginal.
  BIBLIOGRAFIA: 
SINGER, Paul. Curso de introdução à economia política. 12ªed.forense-universitária, Rio de janeiro, rj, 1989.
 

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