sexta-feira, 29 de novembro de 2013

RESUMÃO - agora todo mundo tira 10 na P2!

NÍVEL DE EMPREGOS

De acordo com o pensamento capitalista:

“A economia capitalista se apresenta com um complexo sistema de vasos comunicantes, em que milhares de diferentes valores de uso (bens e serviços) são produzidos e intercambiados sem que haja um plano geral que assegure que cada uma das múltiplas necessidades dos membros da sociedade seja satisfeita.” P. 117
Os mecanismos “automáticos”, que o autor afirma em seguida, são predominantes da livre concorrência, da lei da oferta e procura, quer dizer, os bens são produzidos à medida que surge a necessidade de consumi-los. Isso, também, está relacionado ao preço ( valor de troca) dado a cada produto, que determinará seu consumo ou não.
“Com efeito, se a procura varia inversamente e a oferta diretamente com o preço , só pode haver um único preço em que a quantidade de mercadorias que os consumidores desejam comprar coincide com a quantidade que os produtores desejam vender.” P. 118
“A produção é afetada sobretudo por inovações técnicas, que denominamos “mudanças de processos as quais permitem alcançar o mesmo resultado com menor esforço, ou melhor, esforço, ou melhor, cada unidade passa a ser obtida com menor gasto total de tempo de trabalho.” P. 119
“Quando um ramo de produção passa por uma mudança de processo, a quantidade de trabalhadores nas etapas finais de elaboração do produto cai fortemente, ao mesmo tempo que o emprego na produção de equipamentos se expande.” P.119
Observa-se que, com as inovações tecnológicas há uma diminuição dos empregos ou mesmo supressão de algumas atividades produtivas por se tornarem obsoletas, que dizer, algumas atividades econômicas desaparecerão e outras sugirão.  Mas, isso não quer dizer, que todos os trabalhadores estarão habilitados a exercer novas funções, o que acarretará o desemprego de parte dos trabalhadores.
“A consequência final de qualquer mudança de processo tem que ser uma redução líquida do emprego, pois esta é a sua justificativa econômica, embora seu efeito inicial (e que dura algum tempo) seja o de incrementar o emprego.” P. 120
Como, já foi constatado, mesmo que uma economia capitalista esteja em amplo desenvolvimento, ela numa proporcionará uma igualdade.
“(...) e olhamos para ver o que se encontra por detrás da demanda – que é a renda dos consumidores e sua repartição – e por detrás da oferta – que é uma estrutura de custo de produção periodicamente revolucionada por inovações tecnológicas – verificamos que os ajustamentos automáticos jamais alcançaram a posição de equilíbrio.” P. 120
Por isso, que o capitalismo é um sistema econômico que sempre entra em crise, já que é regulado pelos mecanismos de mercado, sendo que, esses podem estimular a economia, como podem causar retração.

MARX

Para Marx, os processos tecnológicos que levam ao crescimento da economia, também, podem levar a desequilíbrios setoriais. Logo, com as inovações tecnológicas o capital fixo das empresas é modificado, pois os equipamentos, máquinas e instrumentos são modificados, requalificados ou destruídos. Da mesma maneira, que irá interferir na geração de empregos, visto que, o desenvolvimento de novas atividades produtivas acontece com o desaparecimento de outras atividades. Assim , apesar da sensação de criação de empregos com as inovações tecnológicas, o que verifica-se é um crescente desemprego, daqueles trabalhadores que não conseguiram se ajustar aos moldes da nova produção.

Ação do governo e nível de empregos (P. 113 e 114)

“(...) a partir do momento em que a economia entre em pleno emprego, qualquer aumento da oferta de meios de pagamento (...) uma elevação de salários que necessariamente se transmite aos preços, dando início ao processo de inflação.” P. 113
“Assim, em teoria, a ação do governo de controlar a quantidade de moeda pode levar a economia a uma situação de pleno emprego, porém a partir daí, qualquer tentativa de ainda reduzir a taxa de juros e aumentar o emprego é impossível e se transforma em inflação. (...) Porque quando caminhamos de uma situação de desemprego e de capacidade ociosa para um aumento da capacidade produtiva, podem surgir pontos de estrangulamento.”P.113
A teoria do pleno emprego afirma que num determinado período de desenvolvimento econômico todos os trabalhadores estariam empregados. Entretanto, o próprio criador – Keynes, observou que isso seria impossível, pois se todos estivessem empregados, faltariam trabalhadores para outras atividades produtivas que fossem criadas. Além do mais, se todos estivessem empregados, não haveria “exército de reserva”, o que diminuiria a mais valia dos capitalistas.
Os pontos de estrangulamento intercorrem quando áreas essenciais ao desenvolvimento de um país, não funcionam de maneira satisfatória ou não acompanham a produtividade da industria ou agricultura, acarretando problemas para o contínuo crescimento econômico. Alguns deles são por exemplo:
- Infraestrutura: estradas, portos, aeroportos, hidrovias, ferrovias. Todos os mecanismos que facilitariam a escoamento da produção e a comunicação entre as regiões.
- Educação: Está ligada diretamente a criação de tecnologia e ao processo de qualificação profissional.
- Energia: que irá abastecer a cadeia produtiva
- Políticas tributárias: a questão dos impostos.
Entre outros...
Enfim, esses pontos representam os setores que articulados colaboram para o crescimento social e econômico.
“(...) O aumento de preços é o resultado dos vários pontos de estrangulamento, que vão surgindo na economia, pouco a pouco, e na medida em que eles se multiplicam vão barrando a expansão da atividade produtiva até um ponto em que passa a ser impossível expandi-la mais.” P. 114.
Bibliografia: Paul Singer – Curso de Introdução à Economia Política.








quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Depois dizem que sou malvada...


Outro estudo para vocês, quem quiser pode me mandar as respostas por email, que darei uma olhada. 

ESTUDO DIRIGIDO

TEXTO: MOEDA

1.   Explique o processo que levou a criação da moeda (entendendo que moeda é um equivalente geral).
2.   Relacione os conceitos de valor de uso e valor de troca com a ideia de moeda.
3.   Reflita e comente (escrito) sobre a importância da moeda para o sistema capitalista.
4.   O autor faz uma analise do planejamento numa economia planificada. A que conclusões ele chega?

5.   A moeda-mercadoria é a forma mais usada na troca comercial. Hoje a conhecemos como dinheiro ou papel –moeda, que se apresenta de várias formas (papel, cartão de plástico, etc). Partindo dessa perspectiva, como as pessoas se relacionam com o dinheiro? Como ele é apresentado na sociedade?

terça-feira, 26 de novembro de 2013

AVISO

Pessoal do curso de serviço social da Faculdade Ratio,


Não postei o estudo dirigido no blog, nem os slides, porque o pen drive onde estava tudo, está com um vírus e não consigo abri-lo. Mas estou resolvendo isso e em breve postarei. Aviso por aqui e no blog.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Sobre capitalismo monopolista.

Leiam essa matéria interessantíssima sobre o capitalismo monopolista.

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/11/conheca-10-empresas-que-controlam-quase-tudo-que-voce-consome.html

ESTUDO DIRIGIDO, para aqueles que faltarem, deve ser entregue na aula consecutiva (turma 309, 103 dia 14/11; turma 308 dia 20/11)


ESTUDO DIRIGIDO

GRUPO:___________________________________________
_________________________________________________
TURMA: ________________________________

TEXTO: EXCEDENTE ECONÔMICO – PAUL SINGER

1.   De que maneira o excedente econômico é analisado pelos marginalistas? Esse conceito pode ser aplicado a todas as pessoas, empresas ou países? Justifique sua resposta.

2.   Keynes criticou a posição dos marginalistas em relação ao excedente econômico. Em que se baseou para justificar sua crítica? Como ele reformulou essa teoria?


3.   Para Marx, o excedente econômico é a mais-valia. Escreve um comentário expondo como ele chegou a essa conclusão.

4.   Disserte sobre a citação abaixo:

“Uma consequência importante desta teoria é que o próprio excedente é uma função de maior desigualdade da distribuição de renda”. P. 47 (SINGER, 1989)


5.   Analise como as inovações tecnológicas interferem na produção de excedente econômico e no mundo do trabalho.
O EXCEDENTE ECONÔMICO

Na analise marginalista (liberal)

O     Igualam a ideia de excedente econômico com a de poupança.
O     “Poupança é todo rendimento, recebido por alguma entidade, que não é consumido”
O     Para os Estados, o excedente econômico, seria a diferença entre as riquezas produzidas e o consumido pelas famílias, indivíduos, empresas e governos.
O     Assim, “esse sacrifício, representado pela abstenção, teria que ser remunerado por um valor futuro maior, geralmente a taxa de juros.”

KEYNES

O     “[...] o montante do rendimento em relação as necessidades normais de consumo” seria o que caracterizaria a poupança.
O     “Lei Psicológica Geral da Propensão a Consumir” – “ a poupança é o que sobra do consumo”
O     O consumo é condicionado culturalmente e socialmente. Além dos fatores psicológicos.
O     “O consumo é um elemento de estabilidade econômica”
O     “Uma consequência importante (...) é que o próprio excedente é uma função da maior desigualdade da distribuição da renda.”

MARXISTAS

“(...) esta abordagem o excedente econômico coincide com a mais-valia total produzida na economia durante certo tempo.” P. 48
“(...) Assim, o excedente, do ponto de vista marxista, é tudo aquilo que sobra além do necessário para que os gastos de reprodução sejam satisfeitos, para que pelo menos o produto se mantenha no nível atingido. É, portanto, um excedente virtual, potencial, que de alguma forma será posteriormente utilizado pela sociedade, produtivamente, isto significa com toda probabilidade que P aumentará também. (...) Enfim, a mais valia terá duas utilizações possíveis: uma utilização produtiva ou uma utilização improdutiva.” ). P. 50
Formas de aumentar a mais-valia:
Mais valia absoluta
Mais valia relativa
“(...) Na medida em que avança a tecnologia, aumenta a produtividade do trabalho humano, seja para sustentar a população, seja para reconstruir a própria estrutura produtiva .” P. 54
“(...) Cada inovação tecnológica tende a aumentar o excedente, porém, ao mesmo tempo elimina uma parte do capital  social por obsolescência, e há, então, uma tendência à compensação, ou seja, o vigor do efeito tecnológico no sentido de fazer crescer o excedente seria atenuado pelo progresso destrutivo. (...) Daí se verificar a acentuação de uma tendência , que na verdade é de toda a história do capitalismo: a de que o excedente virtual tende realmente a crescer.” P. 55

}  SINGER, PAUL. Curso de Introdução a Economia Política. São Paulo: Forense Universitária, 1975.



sábado, 2 de novembro de 2013

Para conhecermos um pouco mais

O nascimento de uma nação

Conflito mais sangrento de toda a história dos Estados Unidos, a Guerra Civil deixou 620 mil mortos e foi crucial para unificar definitivamente a nação americana


Galera do serviço social, leiam esse entrevista e vamos discutir depois!


Aumento de renda não significa elevação social



http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/aumento-de-renda-nao-significa-elevacao-social_136854.html