O EXCEDENTE ECONÔMICO
Na analise marginalista (liberal)
O
Igualam a ideia de excedente econômico com a de
poupança.
O
“Poupança é todo rendimento, recebido por alguma
entidade, que não é consumido”
O
Para os Estados, o excedente econômico, seria a
diferença entre as riquezas produzidas e o consumido pelas famílias,
indivíduos, empresas e governos.
O
Assim, “esse sacrifício, representado pela
abstenção, teria que ser remunerado por um valor futuro maior, geralmente a
taxa de juros.”
KEYNES
O
“[...] o montante do rendimento em relação as
necessidades normais de consumo” seria o que caracterizaria a poupança.
O
“Lei Psicológica Geral da Propensão a Consumir”
– “ a poupança é o que sobra do consumo”
O
O consumo é condicionado culturalmente e
socialmente. Além dos fatores psicológicos.
O
“O consumo é um elemento de estabilidade
econômica”
O
“Uma consequência importante (...) é que o
próprio excedente é uma função da maior desigualdade da distribuição da renda.”
MARXISTAS
“(...) esta abordagem o excedente
econômico coincide com a mais-valia total produzida na economia durante certo
tempo.” P. 48
“(...) Assim, o excedente, do ponto de vista marxista, é
tudo aquilo que sobra além do necessário para que os gastos de reprodução sejam
satisfeitos, para que pelo menos o produto se mantenha no nível atingido. É,
portanto, um excedente virtual, potencial, que de alguma forma será
posteriormente utilizado pela sociedade, produtivamente, isto significa com
toda probabilidade que P aumentará também. (...) Enfim, a mais valia terá duas
utilizações possíveis: uma utilização produtiva ou uma utilização improdutiva.”
). P. 50
Formas de aumentar a mais-valia:
Mais valia absoluta
Mais valia relativa
“(...) Na medida em que avança a tecnologia, aumenta a
produtividade do trabalho humano, seja para sustentar a população, seja para
reconstruir a própria estrutura produtiva .” P. 54
“(...) Cada inovação tecnológica tende a aumentar o
excedente, porém, ao mesmo tempo elimina uma parte do capital social por obsolescência, e há, então, uma
tendência à compensação, ou seja, o vigor do efeito tecnológico no sentido de
fazer crescer o excedente seria atenuado pelo progresso destrutivo. (...) Daí
se verificar a acentuação de uma tendência , que na verdade é de toda a
história do capitalismo: a de que o excedente virtual tende realmente a
crescer.” P. 55
} SINGER, PAUL. Curso
de Introdução a Economia Política. São Paulo: Forense Universitária, 1975.
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