segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O EXCEDENTE ECONÔMICO

Na analise marginalista (liberal)

O     Igualam a ideia de excedente econômico com a de poupança.
O     “Poupança é todo rendimento, recebido por alguma entidade, que não é consumido”
O     Para os Estados, o excedente econômico, seria a diferença entre as riquezas produzidas e o consumido pelas famílias, indivíduos, empresas e governos.
O     Assim, “esse sacrifício, representado pela abstenção, teria que ser remunerado por um valor futuro maior, geralmente a taxa de juros.”

KEYNES

O     “[...] o montante do rendimento em relação as necessidades normais de consumo” seria o que caracterizaria a poupança.
O     “Lei Psicológica Geral da Propensão a Consumir” – “ a poupança é o que sobra do consumo”
O     O consumo é condicionado culturalmente e socialmente. Além dos fatores psicológicos.
O     “O consumo é um elemento de estabilidade econômica”
O     “Uma consequência importante (...) é que o próprio excedente é uma função da maior desigualdade da distribuição da renda.”

MARXISTAS

“(...) esta abordagem o excedente econômico coincide com a mais-valia total produzida na economia durante certo tempo.” P. 48
“(...) Assim, o excedente, do ponto de vista marxista, é tudo aquilo que sobra além do necessário para que os gastos de reprodução sejam satisfeitos, para que pelo menos o produto se mantenha no nível atingido. É, portanto, um excedente virtual, potencial, que de alguma forma será posteriormente utilizado pela sociedade, produtivamente, isto significa com toda probabilidade que P aumentará também. (...) Enfim, a mais valia terá duas utilizações possíveis: uma utilização produtiva ou uma utilização improdutiva.” ). P. 50
Formas de aumentar a mais-valia:
Mais valia absoluta
Mais valia relativa
“(...) Na medida em que avança a tecnologia, aumenta a produtividade do trabalho humano, seja para sustentar a população, seja para reconstruir a própria estrutura produtiva .” P. 54
“(...) Cada inovação tecnológica tende a aumentar o excedente, porém, ao mesmo tempo elimina uma parte do capital  social por obsolescência, e há, então, uma tendência à compensação, ou seja, o vigor do efeito tecnológico no sentido de fazer crescer o excedente seria atenuado pelo progresso destrutivo. (...) Daí se verificar a acentuação de uma tendência , que na verdade é de toda a história do capitalismo: a de que o excedente virtual tende realmente a crescer.” P. 55

}  SINGER, PAUL. Curso de Introdução a Economia Política. São Paulo: Forense Universitária, 1975.



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