“(...)repartição do produto social entre
as diferentes classes que compõem a sociedade.”P.26
Conceito
Escola Marginalista
Cada rendimento corresponde a um fator de
produção
Salário = fator trabalho
Lucro = fator empresa
Juro = capital
Renda de terra = recursos naturais
Lei
dos rendimentos decrescentes: a união dos fatores, combinada com as inovações
tecnológicas, acarreta um processo em que se aumentando um dos fatores de
produção e mantendo os demais em constância, os rendimentos obtidos desse fator
tendem a decrescer (diminuir).
“Esta
é a essência da lei dos rendimentos decrescentes. Ora, todo o raciocínio
marginalista se baseia num comportamento
racional do empreendedor do capitalista, esse fulano que faz jus ao
lucro, o capitalista na realidade.” P. 29
Produtividade
marginal = lucro
Assim
nessa teoria, o salário do trabalhador e
as oportunidades de trabalho, estão
relacionadas ao números de empregos gerados de acordo com a
produtividade da empresa e o seu lucro, bem como, com o nível salarial das
categorias. Além do nível de empregos, ou seja, a qualificação ou necessidade
daquele profissional no mercado. Sem esquecer, que este salário pago aos
trabalhadores não pode ultrapassar o lucro (produtividade marginal) da empresa.
“A
quantidade de terra que será empregada será o ponto de encontro entre a renda
mínima desejada pelo proprietário da terra e sua produtividade marginal. E
ainda se pode fazer o mesmo raciocínio em relação ao capital, ou seja, os
capitalistas só empregarão os recursos na medida em que os juros que poderão
obter remunerem a abstenção do consumo, para que poupem, e o risco que correm
em emprestar o seu capital ao empresário.” P. 30
“A
oferta dos fatores supõe um custo que é sempre medido subjetivamente. O custo
do trabalho não corresponde, na teoria marginalista, ao nível normal de consumo
da família do trabalhador. Ele corresponde a uma estimativa subjetiva do
sacrifício do trabalho. Considera-se que o trabalhador, quando não está
empregado, está sempre voluntariamente desempregado, ou seja, ele não se
sujeita a trabalhar por menos de um certo nível de salário.” P.31
Da
mesma maneira o capitalista, quando não prever um ganho superior a sua
produtividade marginal, prefere não investir seu capital.
Sendo assim, de acordo com essa teoria
qualquer intervenção do Governo ou dos sindicatos ou dos movimentos sociais ,
no mercado leva ao desemprego ou falta de empregos, pois o rendimento do
trabalhador não pode ser maior que a produtividade marginal.
BIBLIOGRAFIA:
SINGER, Paul. Curso de introdução à economia política. 12ªed.forense-universitária, Rio de janeiro, rj, 1989.